Mauaense morre em Amsterdã e amigos fazem vaquinha para repatriar corpo
Consulado brasileiro comunicou o óbito do estudante de 31 anos na última sexta-feira (20); causa da morte não foi divulgada
O mauaense Rafael Luiz dos Santos Abreu, 31 anos, morreu na última semana, em Amsterdã, na Holanda, e amigos fazem vaquinha para repatriar o corpo para o Grande ABC. O estudante de 31 anos chegou à cidade no dia 13 a passeio e o consulado brasileiro comunicou o óbito aos familiares na última sexta-feira (20). O corpo foi reconhecido nesta segunda-feira (23) pela família, que está abalada com o caso e prefere não se pronunciar no momento.
Responsável pela vaquinha e pela divulgação das informações sobre o caso, a melhor amiga de Rafael, Bruna Ribeiro Lopes, 30, explica que o mauaense combinou de encontrar outra amiga, Beatriz Lopes, 28, em Amsterdã, e que na terça-feira (17) eles iriam viajar juntos para Dubai, local onde Beatriz vive atualmente. Porém, na segunda-feira (16), Rafael parou de responder às mensagens e, sem comunicação com o estudante, o grupo de amigos encontrou em contato com o consulado brasileiro na cidade.
Bruna conta que a polícia holandesa investiga a causa da morte, que ainda não foi confirmada. “Hoje recebemos a informação do consulado de que pessoas teriam visto o Rafael se despindo e entrando no canal da cidade. Uma das nossas teorias, com bases nessas poucas informações, é de um possível acidente. Não sabemos se, ocasionado por uma alucinação, ele possa ter usado algo em Amsterdã, pois sabemos que o uso de drogas é liberado”, detalha a amiga, que é assistente de TI (Tecnologia da Informação).
Criada no sábado (21) por um grupo de amigos, a meta da vaquinha online é arrecadar R$ 90 mil, valor que será utilizado para custear as despesas com documentação, liberação e transporte, taxas e despesas do translado internacional do corpo e custos funerários em Mauá. Até o momento, o financiamento coletivo conta com 403 apoiadores que doaram R$ 30.941,72. A vaquinha está disponível aqui.
Rafael estudava Inteligência Artificial em Nova Iorque e trabalhava com criptomoedas. Ele saiu do Brasil em 2019 para morar em Londres, na Inglaterra, onde permaneceu por quatro anos. Depois disso, segundo Bruna, ele virou nômade e passou a viajar pelo mundo.