Esforço para buscar brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia entra no terceiro dia

Esforço para buscar brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia entra no terceiro dia
Informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores. Equipes do Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram o terceiro dia de esforço para resgatar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente no vulcão do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, quando fazia uma trilha guiada. O Ministério das Relações Exteriores divulgou a informação por meio de nota. Segundo o Governo Federal, dois funcionários da embaixada se deslocaram para o local com o objetivo de acompanhar pessoalmente o processo. Equipes do Agência de Busca e Salvamento da Indonésia iniciaram há pouco o terceiro dia do esforço de resgate de turista brasileira no Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado na ilha de Lombok, a cerca de 1.200 km de distância de Jacarta. De acordo com informações recebidas pela equipe, a turista teria caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão. Veja a nota completa do Governo Federal:Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo. O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locals os relatos sobre o andamento dos trabalhos. Dois funcionários da embaixada deslocam-se hoje para o local com o objetivo de acompanhar pessoalmente os esforços pelo resgate, que foi dificultado, no dia de ontem, por condições meteorológicas e de visibilidade adversas. O Ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani.
Acidente aconteceu na sexta-feira
Desaparecida desde as 19h (horário de Brasília) da sexta-feira, a niteroiense Juliana Marins teria sido deixada para trás pelo guia responsável pela viagem. De acordo com veículos locais, Juliana teria sentido fadiga durante a trilha, e o guia chamado Ali Mustafa a aconselhou a descansar. O guia, com o grupo de cinco pessoas, teria continuado a viagem até o pico da montanha. Mustafa teria retornado ao local posteriormente, mas Juliana já tinha desaparecido. Ele só conseguiu avistar a lanterna da moça a cerca de 200 metros de profundidade do penhasco.
A família descobriu o acidente três horas depois que Juliana sofreu a queda. A informação foi passada por turistas espanhóis que estavam no local. Eles localizaram o perfil da jovem nas redes sociais e entraram em contato com conhecidos no Brasil, que conseguiram acionar parentes e autoridades.
Nas redes sociais, a publicitária publicou fotografias recentes da viagem. "Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente ta acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva", escreveu em publicação do dia 29 de maio.